Por Wladmir Pinheiro

Poucos conhecem a história desse poeta que dá nome a colégios, ruas e praças em nossa cidade. Outros apenas ouviram falar, mas Eulálio de Miranda Mota é um dos maiores poetas da história da Bahia. Nascido em Mundo Novo, no ano de 1907, mais precisamente no Alto Bonito, amigo de vários poetas de sua época, como Plínio Salgado, Jorge Amado, Adonias Filho, o poeta mundonovense deixou uma infinidade de crônicas, diários e poesias que revelam a genialidade de nosso conterrâneo.
Na juventude, foi estudar em Salvador, no Colégio Ipiranga onde entrou em contato com outros poetas, absorvendo toda aura modernista que dominava o Brasil na década de 20. Eulálio Mota se formou em Farmácia, pela Universidade Federal da Bahia, mas sua veia sempre tendeu para a literatura. Publicou alguns de seus poemas nos jornais de maior circulação de sua época, como o
Caderno da Bahia, Diário de Notícias e A Tarde, e em revistas literárias. De volta à terra natal, criou o Jornal de Mundo Novo, onde atuou como jornalista e colaborador.
Ao longo de sua vida, Eulálio Mota publicou três livros: Ilusões que Passaram (1931), Alma Enferma (1933) e Canções do Meu Caminho (1979).

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