Minelvino Francisco Silva nasceu na Fazenda Olhos D’Água, município de Mundo Novo BA, em 1924, faleceu em 1999; Chegou a Itabuna ainda jovem onde residiu por muitos anos na primeira Travessa dos Trovadores. Bairro Santo Antonio. Aqui se tornou um grande poeta popular, cordelista de um genial talento criativo. Ele, além do texto criava suas próprias ilustrações para os livretos com xilogravuras de sua autoria.Até a sua morte criou, imprimiu e publicou cerca de1000 livros ao longo da sua vida.
Obras
Entre elas estão: “João acaba mundo e a serpente encantada”, “O gigante quebra Osso”, “Maninha e a machadinha”, e “A Mulher de Sete Metros que apareceu em Itabuna”, dentre tantos outros títulos ainda sobre o cangaço e a história de Lampião.
Minelvino era um poeta cordelista nato e simples levando muitas alegrias as praças públicas e, principalmente, as férias-livres onde recitava com mais vigor e entonação a leitura de seus livros e estórias e histórias, levava o público ao delírio.
A obra prossegue
Recentemente encontramos com um dos seus filhos em Bom Jesus da Lapa, que pegou a veia poética-cordelista de seu pai e já lançou vários títulos, onde um dos maiores sucesso naquela região e toda a Bahia, a história de um caderudo matador que aterrorizava a população de Bom Jesus da Lapa. O texto e a narração da leitura você sente muito forte a presença da obra de Minelvino, que com certeza não vai morrer no tempo no resgate de uma obra de um grande poeta. O seu filho, José Neto está de parabéns por dar continuação à tão rica e cômica leitura de seu pai. Os livros dos dois poetas podem ser encontrados na Colina Sagrada de Bom Jesus da Lapa, ou através de José Rufino, também filho de Francisco Minelvino, nas cidades da Bahia.
Fonte: Blog do Clube do Poeta do Sul da Bahia
o valente joão acaba mundo e a serpente negra
eu li esse livro em 1962 gostei eu quero saber se ainda existe este livro nas bancas de revistas.
Sou filho de Ibiaporã e não sabia que Minelvino era filho de Mundo Novo. Já lí quase todos as suas Literaturas de Cordel, o admirava muito e tenho orgulho de ser seu conterrâneo. Sou filho de Romão de Oliveira Santos que foi Escrivão em Ibiaporã.